Vivaldi Timer

Uso o Vivaldi já há um bom tempo. Para quem não conhece, é um navegador web com várias funcionalidades interessantes. A que euconsidero melhor é sua maleabilidade. Dá pra mudar muita coisa na configuração e deixá-lo adaptado para você. Por exemplo: a barra de abas pode ser colocada como um painel lateral.

Dia desses, clicando no relógio (ele tem um relógio na barra de status, junto com várias outras funcionalidades interessantes) em busca de um calendário encontrei um timer. Dá pra usar técnicas como Pomodoro usando o próprio navegador!

Sobre o calendário, não tem no relógio, mas ele traz hoje funcionalidades de Calendário, Email e leitor de notícias. O calendário, em particular, funciona como cliente para serviços que você já use. Aqui ele sincroniza direito com o calendário Google e o Nextcloud.

Se você ainda não conhece, recomendo dar uma olhada nessa ferramenta poderosa e útil!

Vivaldi Timer

I don’t know if you saw it, but Vivaldi has a clock in the status bar. Some day, searching a simple calendar (Vivaldi has a full-feature calendar)… Surprise! Thereis no calendar, but a timer!
In other words, with Vivaldi (without any add-on) you can use techniques like Pomodoro!

Not only timer, Vivaldi allows to set time-based alarms. You can even configure duration and alarm sound. It’s one more reason to use this fantastic web browser!

Outubro de Cordéis e Contos

Em outubro os meus três lançamentos foram dois cordéis e um conto. Também lanço hoje a edição 34 do Cordel Encastelado, uma coletânea de 6 cordéis (cada um de um autor diferente) falando do nosso país.

Romance de Zé e Valentina

Seguindo aquele roteiro clichê de troca de corpos (ou de mentes), o Romance de Zé e Valentina apresenta duas pessoas que não se conhecem – Zoé e Valentim. Os dois certo dia acordam no corpo um do outro. Então começa a confusão: um quer descobrir o que aconteceu e voltar ao normal enquanto o outro só quer curtir. Romance de Zé e Valentina é um romance de cordel escrito em 188 setilhas piratas. A capa foi feita por Santhiago Albuquerque. Veja o começo:

Vivemos nas grandes cidades
Cidades bem cheias de gente
Mas onde existirem pessoas
Não se passa um dia somente
Em que a Natureza
Nos traga surpresa
Num mistério surpreendente

Tem sempre um disco voador
Que alguém enxergou no quintal
Uma casa mal assombrada
Um médium sobrenatural
Tem também alguém
Que fale também
De um causo assim bem irreal

Parecia um dia normal
Nossa história começa assim
Um rapaz morava sozinho
E se chamava Valentim
Mas é interessante
Pois leia confiante
A história do início ao fim

Valentim acordou um dia
Estava em um outro local
No espelho quase teve um troço
E se sentou passando mal
Mas deixe que eu conte
O dia de ontem
Um dia que foi mais normal

O Romance de Zé e Valentina está à venda em versão impressa (diretamente comigo) e como ebook na Amazon, dentro do programa Amazon Unlimited.

Os Monstros e a Defesa

Este é um outro cordel absurdo. Uma pequena cidade do interior recebe um ataque de monstros meio robôs, meio animais. Eles se organizam para tentar resistir ao ataque. Um cordel de humor non-sense em 32 setilhas.

A Lua estava bem grande
Era noite na cidade
As pessoas lá na praça
Esperando a tempestade
Não de chuva, mas de monstros
Um exército que invade

De chinelas e na cara
Máscaras do Homem-Aranha
Coletes bem reforçados
Para proteger a banha
Raquetes contra mosquito
Um povo que não se acanha

Para ajudar na defesa
Chamaram um mercenário
Que usa de capacete
Na cabeça um aquário
Com uma capa amarela
Que nem a do Super Mário

O mercenário berrou
Falando com sua voz fanha
– Quando esses monstros chegarem
“Malandros, cheios de manha
Vou bater com tanta força
Que vão parar na Alemanha!”

Os Monstros e a Defesa está à venda na Amazon como ebook.

De La Naturo

De La Naturo é um conto que brinca com o conceito de multiverso. Publicado inicialmente em 2004 (é, faz muito tempo!). Esta nova versão foi revisada e muita coisa foi mudada nele. A principal mudança que fiz foi vinculá-lo ao novo cenário Biotunados, para XR-III. Continua sendo uma história interessante e, espero, ainda melhor que em sua versão inicial.

Dezenove e trinta e já estou na ativa. Os deuses ajudam a quem cedo madruga. Não sei porque falo isso. Nem acredito mais em deuses! De qualquer maneira, alguma coisa me faz acreditar que é bom acordar cedo. Estranho, não é? Nem lembro mais o que eu pensava antigamente sobre isso. Os deuses ajudavam? Talvez, mas isso não devia me servir hoje. É bom à saúde? Pra quê se eu sou imortal?

A noite já caiu faz um tempo e cá estou, em um armazém abandonado esperando pelos outros — meus aliados — para mais uma arriscada missão. Ouço o barulho e o portão se abre. Sabe, ainda não me acostumei com um telecinético no grupo. Por mais que tente entender, não consigo aceitar o que ele faz. Eu sei que é verdade, pois eu vejo, oras! Mas isso rompe as fronteiras da realidade. E eles ainda insistem que essa parada não é magia!

De La Naturo está sendo publicado no Pulp Zine Castelo #8, disponibilizado gratuitamente na Biblioteca Cordéis.com.

Cordel Encastelado #34

Por fim, hoje temos uma nova edição do Cordel Encastelado. O título é Brasil de Norte a Sul, tratando-se de uma coletânea de cordéis com esta temática. Com participação de Alice Fernandes de Moraes, Francinilto Almeida, Girleide A. de Lima, Marcio Fabiano e Milene Lima, além da minha participação.

O velho mundo tem muitos povos, cada um com seu próprio território, sua língua, sua cultura, seus costumes e sua nação. Nós, por outro lado, somos um dos maiores países do mundo. Um dos chamados “países continentais”.

Muito nos une, mas mesmo o que nos une — como a nossa língua — tem uma sintonia ligeiramente diferente em cada lugar.

Esta edição do Cordel Encastelado faz uma homenagem ao país (enquanto povo e cultura, não enquanto representantes). Apertem os cintos, coloquem o assento na posição vertical e aproveitem a viagem!

Esta edição, assim como todas as anteriores, está disponível gratuitamente como ebook. Você pode ver mais sobre todas as edições, seus participantes, etc, no wiki do projeto.

Jasmim em Clube de Leitura

Quem ainda não leu minha primeira novela de aventura – Jasmim – tem uma boa oportunidade. Este mês, no Clube de Leitura organizado pela ACALA e UBE Arapiraca, Jasmim é um dos dois títulos propostos.

O livro pode ser adquirido na Amazon ou Dungeonist, em versão paga, com contos e outros anexos; mas também está disponível de forma gratuita!

Quem tiver interesse, basta preencher o formulário do clube, ler o livro e aparecer dia 24 na videoconferência de debate sobre as obras lidas. Até lá! 🙂

A Régua da Poesia

Publicada no site antigo em 2018.

Poesia não são só palavras colocadas num papel. Quer dizer, os dadaístas podem até defender essa concepção de poesia… Mas poesia envolve algumas técnicas e artimanhas. A mais conhecida, claro, é a rima. Classicamente tem também a métrica.

Acontece que a métrica não é presente em todos os tipos e poesia, nem funciona sempre do mesmo modo quando saímos da Academia para o mundo real. O que venho percebendo nesse ponto é que poesia geralmente tem uma régua, uma medida para a declamação. A medida clássica é a métrica, mas não é a única.

  • Métrica: a medida tradicional da poesia é feita contando-se as sílabas poéticas, que são sílabas nem sempre coincidentes com as sílabas gramaticais, terminando na sílaba tônica da última palavra do verso. Atrelado à métrica vem também o ritmo, que determina como os versos devem ser declamados.
  • Batida: música de modo geral tem sua preocupação de “encaixe” da letra. Os versos têm que encaixar no ritmo ou na melodia. Para isso, a métrica é um bom ponto de partida, mas há alguns malabarismos do intérprete que permitem fugir da métrica sem nenhum prejuízo, pelo contrário, enriquecendo ainda mais a música. Aquelas aceleradas para várias sílabas caberem em um tempo onde antes couberam poucas, ou aquela vocalizada que estica algumas sílabas por um período mais longo.
  • Teatral: quando a poesia é declamada de forma teatral, ela usa uma outra medida, que é a da dramatização. Pode ter versos meio cantados, versos gritados, versos soltos como pensamentos… A encenação tem que conseguir tirar o máximo de sentimento daquela poesia. E a poesia sem métrica (e muitas vezes também sem rima) pode ser assim por ter sido pensada em uma declamação desse tipo.

Então o resumo da Ópera é que hoje eu percebo a poesia como algo dependente de uma régua, mas que aceita várias réguas diferentes. Quer saber se uma certa poesia ficou legal? Ouça a declamação de quem a criou. Se ele conseguiu declamar bem, te convencer, está valendo! Pode ser uma música, um cordel sem métrica ou uma poesia pós-moderna com 41 versos de tamanhos variados presos em uma só estrofe. Funcionou? Tá valendo.

Ah, tem também a poesia concreta, mas esse já é um outro assunto…

Legitimidade Cultural

É um erro gigantesco e antigo, não apenas recorrente mas insistente, esse costume de intelectuais de se meterem a julgar o que é Cultura, o que é válido. A percepção do que é artístico e o que não é é altamente subjetiva. Às vezes chega a parecer cristalinamente clara, outras nos deixa em grande dúvida. O principal problema desse julgamento é que, sendo subjetivo, está à mercê de todos os nossos preconceitos e visão de mundo.

Não me entenda mal. Eu já fui assim de querer separar a arte em duas. É frequente essa tentativa de classificar tudo em cultural e industrial, ou “alta cultura” e “popular”, ou “na brinca” e “na vera”, ou “acadêmica” e “leigo”, ou seja lá como se queira separar. Às vezes é uma forma de nos separar dos demais, de nos distinguir. Talvez nem seja por vaidade, mas apenas para dar uma valorizada no quanto investimos em estudo da língua, de técnicas e métrica. Mas sabe a real? Nem eu nem você tem legitimidade para definir qual arte vale e qual não vale. E quer saber o quê mais? Hoje acredito que ninguém tenha!

O sujeito que se sente erudito e bate no peito para falar que defende a norma culta do Português se esquece que o próprio Português nasceu do Latim Vulgar. O sujeito que reclama da música, valorizando apenas gêneros cult como o Jazz, esquece que o Jazz teve origem popular, filho dos negros estadunidenses. E origem não muito diferente tiveram o Rock, o Samba e a Bossa Nova. E nenhum desses estilos foi bandeira dos ditos cultos de seus tempos.

Tem temas e tipos que também costumam sofrer muito preconceito. Um bom exemplo de tema é a Sexualidade. Tema polêmico e motivo para muitos rebaixarem obras da condução de artística, como se as duas características fossem “obviamente excludentes”. Quem protesta contra exposições de Nu esquece que desde que existem expressões visuais o nu é representado em obras reconhecidas. Sem contar que a arte tem sim um papel de impactar a sociedade.

Desde que certos tipos de obra puderam ser produzidos para as massas, veio a visão de que este tipo de produção não era “arte de verdade”, mas “industrial”. A Música como produto sofreu com isso, assim como o Cinema. Se a possibilidade de ser reproduzida automaticamente for realmente um critério para desmerecer um tipo de obra, podemos decretar o fim da Arte como um todo, pois descontadas as características preciosistas que beiram a imperceptibilidade, não sei que tipo de obra hoje está a salvo dessa característica.

Mas vamos voltar à questão de popular versus erudito. Acredito que o estudo aprofundado em uma arte se torna uma ferramenta com grande potencial de agregar ao artista, uma ferramenta a mais. Assim como o entendimento do mundo a seu redor, o consumo de outras obras, inclusive de outras artes. Tudo são ferramentas, que podem ajudar o artista a produzir sua próxima obra. Mas a falta de alguma dessas ferramentas não impede a expressão. Fosse assim não teríamos instrumentistas compositores virtuosos e autodidatas, de origem simples. Nem preciso citar exemplos, creio que você conheça algum. A falta do estudo formal pode dificultar, mas está longe de impedir a Arte. Do contrário, o domínio desse estudo não cria um artista por si. Se o mero conhecimento de técnicas bastasse, seria muito fácil termos programas de computador produzindo arte sozinhos. Não que não possamos ter programas assim no futuro, mas isso já é outra história…

Tudo isso que coloco é opinião e percepção. Você tem todo o direito de concordar ou discordar, integral ou parcialmente. Por fim, ainda tenho um tato para definir o que considero arte e o que não considero, mas tento ver os motivos que podem estar envolvidos nesse julgamento. E sei que esse julgamento é pessoal meu e que essas obras por aí vão continuar sendo ou não sendo arte independente do que eu pense. E que é meu direito gostar delas ou não, independente de serem arte, ou de eu pensar que são.

— Cárlisson Galdino

Este artigo foi publcado na edição de 2018 do Informativo ACALA

Contribuição Inesperada para o Cordel

Quem acompanha minimamente o cenário da Literatura de Cordel contemporânea bem sabe que em 2018 ela passou a ser reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Fato curioso é que o Cordel do Software Livre, de minha autoria, teve um pequeno papel de contribuição, sendo citado no parecer do conselheiro Ulpiano T. Bezerra de Meneses, favorável ao processo que solicitava tal reconhecimento.

Só vim ter ciência disso por acaso ano passado, o que me deixou muito feliz.

Quem tiver curiosidade, todo o parecer está disponível no site do IPHAN.

Meeting Organizer

We lieve times of pandemic and it is usual we be part of many online meetings.

To manage this type of meeting, I created a simple web application: Divergents. It basically brings together two features: speech timer and subscription manager.

The idea is that someone who is going to secretary the meeting will open the page in the browser and share the screen with other participants. Whoever signs up, whether by chat, hand-raising or whatever, the secretary adds the name in Divergents. All participants can see how much speech is left for the current speaker and who is next.

Hope it’s useful! It can be accessed in Cordéis Apps or you can download it from Github. Unfortunately, It’s available only in Brazilian Portuguese for now.

Lançamentos de Setembro

Em setembro, temos as seguintes novidades:

  • Jornalismo que Investiga – Cordel que apresenta o conceito e a importância do Jornalismo Investigativo. Disponível como ebook na Amazon.
  • Coroa dos Monstros – 14 sonetos cordelares apresentandos monstros diferentes, mas bastante conhecidos. À venda como ebook na Amazon e Dungeonist.
  • Canção dos Reinos R1 – primeira revisão do cenário amplo de fantasia medieval para XR-III. Onde se passam as aventuras da trilogia Escarlate. Gratuito.

Os apoiadores dos Cordéis do Bardo recebem este mês o ebook Coroa dos Monstros.

Lançamento da AALC (2018)

Eu estava fora da Academia Alagoana de Literatura de Cordel e voltei a fazer parte dela ano passado, assumindo dessa vez a cadeira 1. Outro dia eu explico melhor essa situação toda. Por enquanto, eu reproduzo aqui o post que eu havia publicado no meu blog anterior tratando do lançamento da academia, ainda em 2018.

Hoje foi um dia histórico para a Literatura Alagoana. Foi inaugurada a sede da Academia Alagoana de Literatura de Cordel, na Biblioteca Pública de Maceió. Foi dada posse aos membros efetivos para início das atividades.

Além de importante, foi um momento muito bacana, como sempre costuma ser, estar junto de outros colegas artistas. Especialmente o lendário Jorge Calheiros.

Na AALC passo a ocupar a cadeira número 16, do patrono Francisco das Chagas Batista.

Espero que tenhamos mais pra frente mais informações sobre todos os membros (e de repente dos patronos todos também). Por enquanto, veja o cordel “Matuto Zé Cará” do Jorge Calheiros:

Com Vocês: Livro ao Vivo!

Antes de mais nada, eu estou com dois canais de vídeo hoje em dia:

  • Cordel Arcano: no Youtube, onde coloco conteúdo falando de RPG e Literatura de Cordel;
  • eCordel: na Twitch, onde tenho feito lives de atividade em sprints de 30 minutos.

Como é isso de Twitch e sprints? Bem, o que eu tenho feito lá até o momento é o programa Atelier do Bardo, que é transmitido às 16 horas dos domingos. Nele eu desenvolvo algumas atividades relacionadas a RPG e cordel. Frequentemente eu escrevo relatos de aventura de campanhas de RPG nas quais estou envolvido. Já diagramei cordel, fiz ilustrações de capa de cordel… Tudo isso ao vivo.

Nesse caso a ideia é que eu desenvolvo essas tarefas em ciclos de atividade de 30 minutos, onde nada é falado. Há apenas um som ambiente e o vídeo acompanhando o que eu estou fazendo no momento. Qual a vantagem? Você pode ver como eu trabalho ou pode se organizar para aproveitar esses ciclos de atividade para fazer suas próprias atividades! Leitura, escrita ou o que quer que você precise ou queira desenvolver!

Entre um sprint e outro eu converso com quem estiver no chat. Também tenho aproveitado esse intervalo para gravar conteúdo para o Cordel Arcano, já que cada tema leva menos de 10 minutos para ser apresentado.

A Novidade

A novidade é um novo programa no eCordel: Livro ao Vivo! Parecido com o Atelier do Bardo, porém com uma proposta um tanto diferente: pretendo criar um livro de ficção especulativa – uma novela de aventura – desde planejamento inicial até a finalização – tudo feito ao vivo através desses sprints de atividade!

Será uma oportunidade para apresentar, testar e debater duas ferramentas:

  • XR-III – Modo História: um sistema de ajuda a organizar e desenvolver escrita, baseado em vários conceitos de RPG (e compatível com os modos do XR-III);
  • Manuskript: um editor de livros excelente, baseado no método Snowflake e que usa Markdown como linguagem de marcação.

Dessa forma, quem acompanhar o Livro ao Vivo também poderá ver como essas ferramentas podem ser aplicadas. Pode sugerir mudanças no seu uso, tirar dúvidas, etc e tal.

Em uma reunião especial, que contou com a participação de dois amigos escritores (Lucas Vieira e Rodrigo Mataro), foram definidos os pontos iniciais para o projeto:

Mochileiros Blackrook

Entre 7 opções apresentadas, foi escolhida a história a ser trabalhada no Livro ao Vivo. É uma história protagonizada por dois adolescentes, em um mundo de fantasia contemporânea, onde existe um antigo confronto entre dois grupos de “místicos”: os tecnocratas Whitejay e os hippies Blackrook.

O engraçado é que tudo começou há 10 anos. Eu utilizava um pendrive como “nuvem”, onde eu colocava os arquivos principais. Resolvi criar um programinha que fazia os links para que o firefox e o thunderbird rodassem carregando o perfil diretamente do pendrive. Se não me engano, também fazia backups do pendrive inteiro para o computador.

O nome que dei para o programa foi Rook’s Backpack. Então veio a ideia de escrever uma história de ficção em torno desse nome. Comecei a escrevê-la e criar alguns conceitos no próprio repositório do código no Sourceforge!

Com forte influência em Douglas Adams (Guia do Mochileiro das Galáxias), Mochileiros Blackrook se passa em um cenário próprio e tenta apresentar artefatos tecnomísticos curiosos e marcantes, numa narrativa bem-humorada.

Enfim, a história está apenas no início, está incompleta e precisa de uma revisão, atualização e planejamento para continuar a ser escrita e é isso o que pretendo fazer nas próximas sessões do Livro ao Vivo. Se interessar, acompanhe! Toda terça-feira às 20h no eCordel!

Casual ou Trabalhoso?

Tempos atrás havia uma divisão de tipos de gamers entre hardcore e casuais. Casuais eram os jogos que diferiam do tradicional. Na maioria das vezes baseados em conceitos de minigames, jogos de tabuleiro, de cartas e quebra-cabeças.

O tempo foi passando e esses jogos foram evoluindo bastante. Um subgênero de que gostei muito desde que conheci foi a mistura de jogos Match-3 com elementos de RPG e de jogos colecionáveis. Desde o Marvel Puzzle Quest, passando pelo próprio Puzzle Quest e chegando no Empires & Puzzles. Todos eles jogos muito bem construídos.

Tempo desses, porém, comecei a me cansar desse tipo de jogo e a razão é simples: eles são construídos para meio que “forçar” você a jogar. Há recompensas e missões diárias e a coisa fica ainda mais complicada conforme você avança no jogo e passa a fazer parte de uma aliança.

Então fiquei me perguntando: eu estou jogando ou em um emprego paralelo (que nem me paga)? Essa assiduidade dos jogadores de jogos semelhantes a esse também me fez concluir que “casual” é um termo equivocado demais…

Color of the Day

Comparing hexadecimal numbers with dates, you can see it’s possible to use a 6-digits hexadecimal number representing a day. The year fits in 3 digits (<=4.096); month fits in 1 digit (16) and day in 2 (256, but we need only 31). It’s the same as a HTML color!

For example: today, 23th august. 2021 in hexadecimal is 7E5; august is 8; 23 in 16-base is 17. So, the color for today is #7E5817.

Thinking about, I made a PHP function 10 years ago. It returns a color for a given day. It’s like:

function daycolor($date) {
    $dts = strtotime($date);
    $y = dechex(date("Y", $dts));
    $m = dechex(date("n", $dts));
    $d = dechex(date("d", $dts));
    if (strlen($d) < 2) {
        $d = "0" . $d;
    }
    $dc = "#$y$m$d";
    return $dc;
}

It’s a very simple code, easy to convert to any other language. Unfortunately, the colors come too similar, changing overly slow..

Lista de Cordéis Atualizada

Não sei você notou, mas no novo blog (blog.cordeis.com) há um bloco com minhas “produções literárias”. Ele deve estar localizado à direita ou lá embaixo, dependendo da resolução da sua tela.

Nele você pode ter acesso às minhas 7 novelas de aventura. De Jasmim ao Último Mototáxi de Arapiraca (que ainda está em publicação, toda semana no Wattpad). Cada um dos 7 links traz uma explicação geral do que se trata a novela e links que dão acesso a elas. Logo abaixo há dois outros links: Literatura de Cordel e Contos.

O propósito desses dois links é relacionar toda a minha produção nos dois gêneros literários. Demorou e foi um pouco trabalhoso, mas as duas listas estão atualizadas! Além do título e numeração de cada obra, há também link para acesso gratuito ou compra, a depender do caso. Tudo muito prático e funcional. Espero que aprecie!