Cordel Encastelado do Dia Mundial da Poesia

Este mês é quando se celebram o Dia Nacional da Poesia (hoje, quando escrevo) e o Dia Mundial da Poesia, dia 21. Por quê duas datas?

Pior que não há só duas, mais três! Desde 2015, o Dia Nacional da Poesia mudou para 31 de Outubro.

O dia anterior comemorava o aniversário de Castro Alves. O novo, comemora o de Carlos Drummond de Andrade.

À parte da peleja dos poetas mortos, o Dia Mundial da Poesia existe desde 1999 e foi instituído pela UNESCO, com o objetivo de estimular a leitura, escrita e o ensino da Poesia. Bem, pelo menos segundo a Wikipédia.

Vamos ler, escrever e aprender mais sobre poesia, inclusive o cordel!

Baixe em livros.cordeis.com

Veja mais sobre o projeto e suas publicações me wiki.cordeis.com/encastelado/

Produção de março (2021)

Este mês eu trago pra vocês dois novos cordéis, sendo um de peleja e humor e o outro narrando uma história bem acessível sobre segurança em tecnologia. Além deles, publico a versão que editei e diagramei de um cordel em domínio público, de Leandro Gomes de Barros.

  • Uma Van de Cantador – um sujeito sulista metido a embolador aparece no Nordeste e pega uma van pra começar a mostrar seu trabalho e pedir ajuda financeira. Acontece que essa van o surpreende, com os passageiros cantando também! À venda como ebook na Amazon (também no Kindle Unlimited).
  • Uma Tragédia Informática – um sujeito compra uma empresa de informática e começa a crescer bastante. Isso chama atenção de pessoas perigosas. É uma história leve que fala sobre cuidados com segurança em Tecnologia da Informação. À venda como ebook na Amazon e no Google Play Livros.
  • História da Princesa da Pedra Fina – um dos clássicos de Leandro Gomes de Barros. Um romance de cordel que narra a história cativante de Zezinho e essa misteriosa princesa. Gratuito no Google Play Livros e na Biblioteca Cordeis.com.

O Último Mototáxi de Arapiraca, por sua vez, vai no episódio 18

História de Meus Sites e Blogs

No início de 2021 ativei o blog aqui no Vivaldi. Minha presença na Internet (pelos blogs e sites) é bem antiga, porém. Resgatei um post do meu site anterior e atualizei para relatar aqui.

Dark Songs

Quando ingressei no curso de Ciência da Computação na UFAL, em 1998, criei minha primeira “homepage”. Seu nome fazia referência a um dos primeiros contos que já escrevi: Dark Songs.

Não lembro que serviço de hospedagem gratuita utilizei, mas um dia, de hora pra outra, o site não estava lá. Eu estava atualizando com frequência e ele só trazia textos meus. Até hoje não sei porque motivo, razão ou circunstância cismaram com Dark Songs e o removeram de lá. Deixa pra lá, no ano seguinte eu iria tentar de novo.

Abaskantto

Abascanto é uma habilidade que aparecia no RPG GURPS, que significava resistência a magia. Quem tem abascanto é imune a magias nocivas que sejam lançados diretamente contra ele; mas também às benignas. Este conceito de antimagia eu aprecio bastante e o utilizo até hoje em alguns cenários/histórias.

Abaskantto nasceu provavelmente em 1999 e foi mantido até o ano 2000. Hospedado no Angelfire, curiosamente a homepage continua no ar até hoje, apesar de o JavaScript que usei naquela época não funcionar mais hoje.

Andarilho d’Catar

Dia 30 de abril de 2001 nascia Andarilho d’Catar. Criei a homepage apenas como “Andarilho”, mas ele usava o serviço de hospedagem do serviço de busca brasileiro Catar.com.br, daí a origem do nome. Nem adianta visitar o Catar.com.br de hoje: pelo que me lembro o site sumiu mesmo e só muito depois voltou, provavelmente com outro dono.

Curiosamente, depois criei um personagem Andarilho de Qatar. Um personagem misterioso que aparece na minha novela de aventura Sina.

Bardo.Com.BR

Dia 30 de agosto de 2004 eu registrei o domínio Bardo.com.br e comecei a publicar lá. Só comecei. Aconteceu que a empresa onde hospedei o site (e que registrou o domínio para mim, já que na época registro de domínios .com.br era restrito a quem tivesse CNPJ) deu claros sinais de mal profissionalismo. Então, resolvi cair fora.

Bardo.Cyaneus.Net

Cyaneus vem de uma família de pássaros. Mais precisamente do Saíra Beija-flor, o Cyanerpes Cyaneus. Foi dele que veio a ideia do nome da empresa que eu criaria com amigos: Cyaneus Soluções Web. Uma empresa focando soluções com software livre. Não necessariamente criações ou, pelo menos, não sempre. A empresa simplesmente não saiu do chão, mas o domínio ficou, e o nome gerou herdeiros como CyPasswd e CyanPack,

Aproveitando o problema com o Bardo.com.br, criei o Bardo.Cyaneus.Net dia 21 de outubro de 2004. Foi exatamente aí que começou a se desenhar o que seria o Bardo WS, com suas várias sessões: poesia, contos, etc.

Bardo.CastelodoTempo.com

Preocupado com o nome “difícil” Cyaneus.net, tanto pelo Cyaneus quanto pelo .net, registrei um novo domínio. Mais longo, é verdade, porém mais fácil de ser memorizado por outros. Assim nasceu o Castelo do Tempo.

Não lembro exatamente quando o criei, mas ele durou algum tempo.

Foi na época em que o Bardo.Cyaneus.Net deixou de existir e nasceu o Cyaneus.net como um blog. Nessa época cheguei a ter cinco blogs ao mesmo tempo: Bardo.CastelodoTempo.com, Cyaneus, WMaker Cyaneus, Arcanoide e Magia da Terra. A ideia disso foi separar o conteúdo do antigo Bardo.Cyaneus.net por áreas de interesse, para que públicos diferentes pudessem acompanhar apenas assuntos que lhes interessasse. Não deu muito certo no fim das contas…

CarlissonGaldino.com.br e Bardo WS

Tentando tornar minha presença na Internet algo mais profissional e, ao mesmo tempo, acabar com essa zona de um milhão de blogs, no dia 29 de janeiro de 2007 criei o CarlissonGaldino.com.br. Sério: ter muitos blogs pode ser legal para organização, mas é muito difícil manter. Tanto pelas atualizações da infraestrutura como pelos cuidados com conteúdo, enfim, não deu certo ao menos para mim. Todos os blogs foram unidos em CarlissonGaldino.com.br

Depois veio o Bardo.WS, um domínio criado para servir de atalho rápido para algumas partes do CarlissonGaldino.com.br.

Cordéis.com

Teve um ano que a renovação do domínio bardo.ws deu um salto de muitas centenas de porcentos. Então eu abri mão dele e procurei criar outro. Foi aí que nasceu o cordeis.com, cumprindo o mesmo papel de encurtar o domínio principal (carlissongaldino.com.br).

Com o tempo, o cordeis.com passou a ter alguns tipos próprios de conteúdo. O conteúdo principal, por exemplo, passou a ser um hotsite do Manifesto Neocordelismo.

Enfim, Vivaldi

Nos planos de simplificar a minha vida (como as crises do capitalismo, esse processo parece que é cíclico: expando, simplifico, expando, simplifico), decidi manter apenas um domínio. Uma meta adicional é ter parte dos conteúdos e recursos em outros sites, cuja infraestrutura não dependa necessariamente de mim. Resumindo, essa decisão implicou no seguinte:

  • Acaba-se o estilo site e volto ao estilo blog.
  • Livros não serão mais inseridos no blog (a não ser em casos especiais), mas sim publicados em espaços mais apropriados para livros. Isso inclui os cordéis
  • Manterei apenas o domínio cordeis.com
    • Tiny-tiny RSS continua, mesmo porque não achei alternativa como serviço gratuito que o substituísse.
    • Wiki Cordéis continua, mesma coisa. Além de não ter achado um wiki gratuito bom e equivalente, comecei a organizá-lo melhor e está ficando bacana. Será um canto padrão para adicionar certo tipo de conteúdo.
    • Biblioteca Cordéis.com continua. É relativamente simples de mantê-la, além de bastante útil.
  • Blog vai para vivaldi.net

Enfim, é isso. Espero que essa nova fase seja apreciada por todos. E se você também gosta do navegador Vivaldi, eles oferecem email e blog gratuitos. O blog, em particular, usa WordPress.

Cyber Edi+or e os Tutoriais Receita de Bolo

Este artigo foi publicado em 2012, mas achei interessante resgatá-lo (e editá-lo um pouco também).

Quando cursava Computação na UFAL, terminei me deparando certo dia com uma revista que trazia o Delphi. O Delphi 1, para ser mais exato. Pra quem não conheceu, o Delphi era uma ferramenta para criar programas visualmente e programando em uma linguagem chamada Object Pascal.

Quanto ao Delphi 1, bem, estava muito desatualizado, já que o Delphi estava na versão 5, se não me engano. Claro que eu poderia conseguir uma cópia pirata, até mesmo com os colegas de turma, mas eu me preocupava com essas coisas. Pensava assim: se eu não sou capaz de respeitar direitos do outros, como posso exigir que respeitem os meus quando eu me formar?

Hoje o que penso sobre pirataria como um todo mudou bastante, mas não em relação a software. Continuo contra pirataria de software, apesar de as razões para isso terem mudado. Hoje eu sei que ao usarmos softwares piratas, nós estamos nos capacitando no uso daquelas ferramentas e isso se torna um problema com o tempo. Ficamos dependentes.

Mas não é disso que quero falar hoje: é dos tutoriais estilo receita de bolo.

Naquela revista com o Delphi 1, veio um tutorial exeplicando passo a passo como construir um editor de textos. Ensinava como montar a janela e o menu (isso é até intuitivo), mas ensinava também que códigos usar para abrir e salvar um documento, para copiar e colar e para procurar textos. Com base nisso, fiz um editor de textos simples e depois comecei a personalizá-lo. Assim nasceu o Cyber Editor (ou <yber Edi+or, para ser mais exato), o editor para a quem só o texto importa.

Ele tinha dois modos de apresentação: o modo normal e o modo Cyber. No normal, ele era uma janela simples; no Cyber ele mudava para tela cheia, aumentando a área útil para edição. Pois é, o que se popularizou anos atrás como “sem distração”. Seu visual com texto verde sobre o fundo preto era algo de que eu gostava bastante naquele tempo.

Eu me lembro também de ter implementado duas funcionalidades interessantes para ele.

A primeira era a opção de adicionar comandos, como um editor para programador. Você poderia definir, por exemplo, um comando no menu que abriria o navegador web com a página que você está editando no momento, ou um compilador.

Outra funcionalidade bastante útil eram os SSC, os scripts de Substituições Sucessivas Cyber. Havia comandos para acrescentar linhas no início e no fim do arquivo, para remover linhas e, claro, para substituir. Assim, poderíamos transformar HTML em texto, texto em HTML, texto em RTF e outras brincadeiras mais, utilizando simplesmente esse script. Eu nem conhecia o sed na época, mas os SSC funcionavam como um sed-script rudimentar.

O <yber Edi+or era meu editor padrão no Windows naqueles tempos e senti saudade dele à medida em que fui vivendo cada vez mais em GNU/Linux. Não havia Lazarus para portar.

Uma coisa muito legal sobre o <yber Edi+or é que ele apareceu um dia no caderno especial da Revista Veja. Aquele caderno que eles lançavam pelo menos uma vez por ano, trazendo recomendações de download diversas, divididas por categoria. Certo dia eu vejo o <yber Edi+or lá, na página de Editores de Texto! “Se só o texto importa, o Cyber Editor é uma opção”.

Isso tudo que estou falando hoje é para reforçar a importância de tutoriais estilo “receita de bolo”. São muito bons! Se a gente consegue fazer o básico e entendê-lo completamente, fica fácil expandir esse básico e incorporar novas ideias. Não tenho visto com frequência tutoriais tão bons quanto aqueles e realmente gostaria de ver. Faço então um apelo: se você domina uma ferramenta de desenvolvimento, por que não fazer um tutorial desses? Explique como funciona uma calculadora básica, como fazer um jogo de quebra-cabeças básico ou um cliente básico de Twitter. Você pode, sem perceber, estar contribuindo para o nascimento de um novo grande software.

Quanto ao <yber Edi+or? Bom, depois das substituições sucessivas e tudo o mais, eu tinha muitas boas ideias. Acontece que ele havia sido feito de um jeito “tão Delphi”, sem muita organização, que eu planejei refazê-lo do início. Era o Projeto Simbionte: um editor que se integraria completamente ao usuário, um projeto ousado, modular, complexo. Nunca escrevi uma linha de código efetiva para o Simbionete. Este projeto morreu antes mesmo de nascer, por excesso de planejamento e de diagramas.

Cyber Edi+or e os Tutoriais Receita de Bolo

Este artigo foi publicado em 2012, mas achei interessante resgatá-lo (e editá-lo um pouco também).

Quando cursava Computação na UFAL, terminei me deparando certo dia com uma revista que trazia o Delphi. O Delphi 1, para ser mais exato. Pra quem não conheceu, o Delphi era uma ferramenta para criar programas visualmente e programando em uma linguagem chamada Object Pascal.

Quanto ao Delphi 1, bem, estava muito desatualizado, já que o Delphi estava na versão 5, se não me engano. Claro que eu poderia conseguir uma cópia pirata, até mesmo com os colegas de turma, mas eu me preocupava com essas coisas. Pensava assim: se eu não sou capaz de respeitar direitos do outros, como posso exigir que respeitem os meus quando eu me formar?

Hoje o que penso sobre pirataria como um todo mudou bastante, mas não em relação a software. Continuo contra pirataria de software, apesar de as razões para isso terem mudado. Hoje eu sei que ao usarmos softwares piratas, nós estamos nos capacitando no uso daquelas ferramentas e isso se torna um problema com o tempo. Ficamos dependentes.

Mas não é disso que quero falar hoje: é dos tutoriais estilo receita de bolo.

Naquela revista com o Delphi 1, veio um tutorial exeplicando passo a passo como construir um editor de textos. Ensinava como montar a janela e o menu (isso é até intuitivo), mas ensinava também que códigos usar para abrir e salvar um documento, para copiar e colar e para procurar textos. Com base nisso, fiz um editor de textos simples e depois comecei a personalizá-lo. Assim nasceu o Cyber Editor (ou <yber Edi+or, para ser mais exato), o editor para a quem só o texto importa.

Ele tinha dois modos de apresentação: o modo normal e o modo Cyber. No normal, ele era uma janela simples; no Cyber ele mudava para tela cheia, aumentando a área útil para edição. Pois é, o que se popularizou anos atrás como “sem distração”. Seu visual com texto verde sobre o fundo preto era algo de que eu gostava bastante naquele tempo.

Eu me lembro também de ter implementado duas funcionalidades interessantes para ele.

A primeira era a opção de adicionar comandos, como um editor para programador. Você poderia definir, por exemplo, um comando no menu que abriria o navegador web com a página que você está editando no momento, ou um compilador.

Outra funcionalidade bastante útil eram os SSC, os scripts de Substituições Sucessivas Cyber. Havia comandos para acrescentar linhas no início e no fim do arquivo, para remover linhas e, claro, para substituir. Assim, poderíamos transformar HTML em texto, texto em HTML, texto em RTF e outras brincadeiras mais, utilizando simplesmente esse script. Eu nem conhecia o sed na época, mas os SSC funcionavam como um sed-script rudimentar.

O <yber Edi+or era meu editor padrão no Windows naqueles tempos e senti saudade dele à medida em que fui vivendo cada vez mais em GNU/Linux. Não havia Lazarus para portar.

Uma coisa muito legal sobre o <yber Edi+or é que ele apareceu um dia no caderno especial da Revista Veja. Aquele caderno que eles lançavam pelo menos uma vez por ano, trazendo recomendações de download diversas, divididas por categoria. Certo dia eu vejo o <yber Edi+or lá, na página de Editores de Texto! “Se só o texto importa, o Cyber Editor é uma opção”.

Isso tudo que estou falando hoje é para reforçar a importância de tutoriais estilo “receita de bolo”. São muito bons! Se a gente consegue fazer o básico e entendê-lo completamente, fica fácil expandir esse básico e incorporar novas ideias. Não tenho visto com frequência tutoriais tão bons quanto aqueles e realmente gostaria de ver. Faço então um apelo: se você domina uma ferramenta de desenvolvimento, por que não fazer um tutorial desses? Explique como funciona uma calculadora básica, como fazer um jogo de quebra-cabeças básico ou um cliente básico de Twitter. Você pode, sem perceber, estar contribuindo para o nascimento de um novo grande software.

Quanto ao <yber Edi+or? Bom, depois das substituições sucessivas e tudo o mais, eu tinha muitas boas ideias. Acontece que ele havia sido feito de um jeito “tão Delphi”, sem muita organização, que eu planejei refazê-lo do início. Era o Projeto Simbionte: um editor que se integraria completamente ao usuário, um projeto ousado, modular, complexo. Nunca escrevi uma linha de código efetiva para o Simbionete. Este projeto morreu antes mesmo de nascer, por excesso de planejamento e de diagramas.

Fantoches cantando Paródia

Já faz muito tempo (uns 10 anos?), Karlisson Bezerra e eu fizemos algumas poucas parcerias. Uma delas foi uma paródia de Eduardo e Mônica, numa pegada nerd. A 4Linux providenciou uma versão em vídeo com fantoches! Pena que a qualidade do vídeo não ficou tão boa (pelo menos nessa versão), mas a música, a arrumação e atuação dos bonequeiros ficou excelente. Bons tempos…

Animação de fantoches baseadas na história “Balada da função amar();”, das tirinhas Nerdson não vai a escola.

Arte Original: http://nerdson.com/blog/os-nerds-tambem-amam-4/
Quadrinho e personagens: Karlisson Bezerra
Fantoches: Bruno Souza e Fernando “Tio Nando” Ferreira
Letra original: Legião Urbana
Paródia: Karlisson Bezerra e Cárlisson Galdino
Músico: Adriano Oliveira
Um Oferecimento: 4Linux Free Software Solutions

Gerenciamento de Torneios

Uma das técnicas que utilizo para escolher entre várias opções é a de eliminatórias simples. Funciona assim: digamos que eu precise escolher uma imagem de planeta alienígena.

  1. Monta-se uma lista de participantes. Começo selecionando ilustrações que eu bem utilizaria.
  2. Organizo todas em pares aleatórios.
  3. Pra cada par eu analiso: se a escolha fosse entre essas duas opções, qual eu escolheria? Isso gera uma nova lista, menor.
  4. Repito os passos 2 e 3 até ter um vencedor

Para lidar com escolhas, você pode adotar o estilo “escola de samba”, definindo vários critérios para atribuir nota aos seus participantes e escolher a que teve maior nota final. Pode sortear apenas um. Enfim, há várias formas. A eliminatória simples não cabe em tudo, mas eu acho interessante.

Com base nisso, fiz um aplicativo em Cordova + Onsen UI para gerenciamento desse tipo de torneio. O legal é que dá pra fazer torneios mesmo, caseiros, usando o app.

Quem se interessar, pode baixá-lo na AppGallery da Huawei. Por enquanto, só tem lá. Também tem uma página no meu wiki falando dele, que se chama My Bracket.

Wiki XR-III Melhorado

Já faz um tempo, reorganizei o wiki.cordeis.com. Está mais bonito e funcional. No caso do XR-III em particular, uma barra lateral dá acesso rápido ao conteúdo relacionado ao sistema de RPG multimodo.

Dá uma passada por lá! Os modos publicados têm uma versão Creative Commons que pode ser baixada ou visualizada através do próprio wiki. O mesmo acontecerá com os três cenários oficiais: Biotunados, Canção dos Reinos e Nameless. Quanto aos cenários restritos (que mesmo restritos, têm sido publicados baratinho como ezine), são apresentados nessas páginas.

Dá uma passada lá e vê o que acha!

Produção de fevereiro (2021)

Este mês, o lançamento é de 2 títulos inéditos de Literatura de Cordel e 1 conto pela primeira vez em versão avulsa.

Adicionalmente, continuo publicando episódios de O Último Mototáxi de Arapiraca – novela de aventura, em publicação semanal. Atualmente está no 15º episódio. Publicada no site AL RPG Club.

Agora com o Cordel Arcano, fiz um episódio onde eu falo um pouco dessas publicações. Procure no podcast ou canal.

Primeiros RPGs

O primeiro sistema de RPG com que tive contato foi o First Quest, lançado no Brasil pela Editora Abril. Depois, veio o Advanced Dungeons & Dragons (que seria o D&D 2ª edição). Já por aí, veio a vontade de criar RPGs próprios.

Dia desses resgatei 3 apostilas antigas de sistemas que eu criei no passado. Digitalizei e hoje estou compartilhando com vocês.

  • A Revolta Ambiental – o primeiro RPG que fiz. Nele, os jogadores controlam criaturas monstruosas que vivem nas florestas em uma guerra interna, sem a humanidade saber. A ficha é bem simples e a mecânica de HRAI (Habilidade de Realizar Ações Impossíveis) rendeu bons momentos. O cenário foi incluído posteriormente no cenário 2016 e deverá aparecer como cenário acoplável em XR-III futuramente.
  • Ases: Magia no Sangue – esse RPG trouxe o primeiro rascunho do cenário Ases, que até hoje ainda utilizo em algumas escritas. Jasmim, por exemplo, se passa nele. O sistema tem duas particularidades interessantes: uso de cartas de baralho para “rolagens” e de conceitos de genética para criação dos personagens.
  • 2016 – Um Bom Lugar pra se Viver – em um futuro alternativo, cidades cresceram, o mundo se desenvolveu bastante, mas o um incidente que gerou medo de computadores atrasou muito o acesso a essa tecnologia pelo cidadão comum. Há poderes psíquicos, samurai tecnológicos e outras coisas interessantes. Quanto ao sistema, foi a base para a primeira edição do XR.

Os 3 RPGs são bem antigos e foram escritos em uma outra época – minha e do mundo – portanto, peço que releve besteiras, más escolhas e infantilidades. Estou compartilhando apenas a título de curiosidade, a quem interessar dar uma olhada neles.

Um Manifesto Pirata

Eles querem que acreditemos que não temos direitos, simplesmente porque não termos direitos é economicamente mais vantajoso para eles

Eles nos chamam de ladrões antes dos filmes, mas são eles que constroem seus impérios às custas do Domínio Público e esperneiam e compram deputados para evitar que o que eles criaram há décadas, em cima do Domínio Público, se torne também Domínio Público.

Eles investem fortunas em propaganda. Propaganda criada para que nos sintamos mal com o que somos hoje, com o que temos hoje. Feita para que tenhamos a ambição de ter o produto deles para assim nos satisfazermos e nos sentirmos plenos. Eles cobram valores muito altos, praticando lucros astronômicos, sobre seus produtos e chamam de ladrões aqueles de nós que são fracos e, por acreditarem nos comerciais que eles nos impõem e não terem poder econômico bastante, copiam seus produtos no desejo de se tornarem alguém.

Eles corrompem a Lei para que direitos que sempre tivemos deixem de existir, porque lhes dá lucro.

Eles mataram o direito à terra. Mataram o direito à água. Atacam desesperadamente os direitos de aprender e de conhecer. Pregam a censura, a censura ao que não lhes dá lucro. Estão matando o “uso justo” com seu “Copyright marombado”.

Eles querem um mundo de consumidores, mas eles criam a exclusão. Eles separam e depois atacam os mais fracos, mais economicamente fracos. Como um dragão de vários braços e pernas, desesperado para proteger seu precioso tesouro. O tesouro que sempre foi nosso, mas hoje ele chama de seu.

Eles precisam entender que oferendas em ouro a empresas de publicidade não criam verdades.

Precisam entender que mitos caem. Um dia disseram que a Terra era plana. Um dia disseram que a Terra é o centro do Universo. Hoje dizem que ideias são objetos. Mitos caem.

Eles precisam entender que não somos dois ou três. Precisam entender que eles, que são dois ou três, estão lutando contra bilhões. Enquanto existir bom senso e enquanto existirem pessoas que não estão massificadas o suficiente para acreditarem que esse mundo que eles tentam impor é uma evoluçáo ou, ao menos, algo aceitável. Enquanto existirem pessoas de bem e conscientes, não deixaremos as coisas irem por esse caminho.

Porque nós somos capazes de ver claramente os barbantes acima dos governos. E sabemos quem são os bonequeiros e porque eles estão ali.

Mitos caem. O mundo muda. E não são canudos, panfletos e charlatões boiando que vão parar o verdadeiro transatlântico da evolução.

P. S.: Este texto foi publicado inicialmente em julho de 2011.

Piloto do Cordel Arcano

Cordel Arcano é o resultado de uma ideia que tem mais de dois anos e finalmente começa a ser implementada: trata-se de um programa periódico – pretensamente mensal -, que terá forma de canal do youtube, podcast e talvez mais alguma outra coisa.

Tratando de Literatura de Cordel e RPG, pretendo nele ir apresentando os dois mundos (possivelmente um ao outro), enquanto aproveito para apresentar também meus trabalhos.

Acabei de publicar o episódio piloto, que não está tão bom quanto eu gostaria, mas é um começo. Espero que apreciem.

Por ora, publicado em 3 meios:

  • Youtube – será segmentado, uma parte por semana. Isso porque dá pra criar playlists temáticas, ajudando a vida de quem quer só ouvir sobre RPG ou Literatura de cordel e de quem quer só ouvir cordéis declamados.
  • Podcast – um episódio mensal, com todo o conteúdo daquele mês (não se assuste com esse “todo”: pelo menos no piloto, deu cerca de 15 minutos).
  • Dtube – testando a plataforma de video alternativa, nela vou publicar mensalmente igual ao podcast, porém em vídeo.

É isso, espero que gostem da proposta (e que os próximos vídeos fiquem melhores).

Cross-post de carlissongaldino.com.br